Como Aumentar o Grave do Som Automotivo 5 Segredos de Competidores SPL

Hoje vou dar algumas dicas para vocês, de como aumentar o grave, o desempenho do sistema de som automotivo, com Base em alguns segredos que são utilizados em competições SPL e que podem ou não, dependendo do sistema, serem aproveitados no uso do dia-a-dia.

Regulagem do Sistema

A regulagem do sistema é fundamental para competidores.

Em disputas, a regulagem ideal fica para tocar somente uma frequência determinada.

Por exemplo, se vai tocar 60 hertz, o equalizador e crossover ficam ajustados para 60 hertz e o crossover ficam ajustados nesta frequência.

No dia-a-dia, basta utilizar a mesma lógica, diminua quantidade de frequências reproduzidas no subwoofer, que terá mais SPL.

Uma grande desvantagem, é que escutar esse tipo de som com essa regulagem por muito tempo, pode ser muito chato, pois o sistema de certa forma fica mono-som, e com grande variações de intensidade em estilos musicais no grave.

Faca um corte mais limitado no HPF e LPF. Por exemplo, corte de 50hz HPF e 60hz LPF, um boa opção para mais grave em sistemas externos.

Porém, uma grande desvantagem, é que escutar esse tipo de som com essa regulagem por muito tempo, pode ser muito chato, principalmente para sistemas internos, pois o sistema de certa forma fica “mono-tom”, e com grande variações de intensidade em estilos musicais no grave.

Ou seja, o que pode fazer para er maior qualidade sonora no dia a dia, é deixar o subwoofer sem corte HPF. terá um sistema com menor SPL, mas com uma qualidade bem maior.

Outra dica relacionada à regulagem do sistema para ter mais desempenho, é a utilização delas no player e módulo. Os competidores, fazem todos os cortes geralmente somente em um aparelho, no processador, e deixam o player sem regulagem,conhecido como flatado, e o módulos também, conhecido como deixar a regulagem aberta.

Isso acontece pois, o processador geralmente possui mais opções de regulagem, e fazendo em somente um aparelho, evita alguns problemas de fase q podem surgir, o que atrapalham o rendimento do som.

Se possui somente o player, pode utilizar as regulagens, ligando ou aumentando os valores nas opções Loudness, Ajuste de grave ou Bass, aumentando as frequencias mais baixas em um modelo com equalizador, ou as bandas do lado esquerdo em um equalizador paramétrico ou por bandas.

Tratamento acústico

Uma coisa que parece secundaria, mas é muito importante em competições, é a acústica do carro. Alguns competidores de alto desempenho, por exemplo, possuem carros com paredes de concreto!

Já em outras categorias, alguns modelos são melhores e outros piores para a reprodução dos graves, tanto que em campeonatos, um carro muito utilizado, é o corsa hatch, pois ele tem uma acústica excelente para os graves.

Porém, você não precisa trocar de carro, é só para ressaltar a importância de fazer um tratamento acústico no modelo que possui.

O tratamento com manta acústica, além de melhorar os graves do sistema, diminui o ruído externo do trânsito, o que melhora a sensação de qualidade sonora.

O tratamento é pouco utilizado ainda no mercado brasileiro em comparação ao exterior, por exemplo, por causa do seu custo. Porém, uma das vantagens, é que pode ser feito somente em algumas partes do carro, como nas portas, o que já vai ajudar bastante no grave e seu custo é menor.

Caixa de Som

A caixa de som também extremamente importante em competições para ajudar a tocar na frequência ideal, mas assim como uma corrida, precisa se testar as modificações e melhorias.

Uma coisa que o pessoal altera bastante para chegar a um resultado bom, é o volume interno da caixa e o duto, para ter mais subgrave ou mais ataque.

Onde, se quer mais graves no sistema, utilize uma caixa com volume interno maior, e o resultado será graves mais profundos. Com volume menor, mais graves de ataque.

Duto mais compridos, vão proporcionar respostas mais baixas, dutos mais curtos, mais grave de ataque.

Assim como sua área fontal, quanto menor, vão também proporcionar graves mais profundos, e quanto maior, mais graves de ataque.

Mas lembrando, duto deve ser feito considerando as características do alto falante, pois ao fazer no chutômetro, terá um alto risco de piorar o sistema.

Uma dica é entrar em contato com o fabricante do alto falante expor o que projeto que deseja, com mais grave ou mais ataque. Seja feito um projeto com uma pessoa que entende do assunto, que pode ate já ser testado na prática e por já ter adquirido o alto falante da marca, o custo do projeto será menor ou nenhum. Para projetos bem específicos com o arranjo completo, por exemplo, a melhor opções é entrar em contato com projetistas no mercado de som.

Construção da caixa

Além de ser extremamente importante o projeto de caixa correto para seu sistema, um hack que os competidores usam, fica em relação à espessura da madeira na caixa de grave, que quanto maior, melhor.

Onde temos paredes mais rígidas/duras temos maior desempenho, ou seja, utilize um projeto e uma espessura de caixa correta para seu sistema. Em competições, por exemplo, não tem muito limite, como madeiras de até 30mm, chapas duplas e até paredes de mármore ou concreto.

Outro ponto é o travamento, que diminui as vibrações e hipóteses de vazamentos de ar, sendo altamente recomendável a utilização de cavilhas, buchas americanas, parafusos além de utilizar uma cola de alta qualidade na confecção da caixa.

Outras artimanhas para proporcionar paredes mais firmes, são:

  • os reforços estruturais;
  • pode ser feito é o tratamento interno das caixas com resina, comumente encontradas em lojas de tinta;
  • pode se utilizar EVA na junção do alto falante/caixa para evitar vazamentos, e ate fitas dupla face, mas o custo aumenta e é pouco prático para se retirar o alto falante;

Tensão alta na entrada dos amplificadores

Em competições, é importantíssimo manter uma elevada tensão/voltagem de entrada nos amplificadores para se extrair o máximo de desempenho.

Ou seja, manter a tensão em 12,6v (ou até mais em outras categorias), é essencial para manter o bom desempenho, onde quando temos quedas de em torno de 1v, por exemplo, podemos ter perdas de 20 à 30% do rendimento do som.

Para que isso não ocorra e tenha ótimo desempenho nos graves, é ter a quantidade de baterias no seu sistema.

Para saber isso, basta utilizar o valor em rms total dos módulos, dividido por 20. O resultado é o valor em amperes que precisa, porém não é sempre que as baterias vão estar 100% carregadas, logo, quanto mais energia, melhor.

Para se ter ainda mais rendimento em rachas e graves ainda mais fortes, além da quantidade de baterias pedida, é recomendável ter também uma fonte, para que consiga manter a tensão elevada, até 14,4v, com isso também terá um ganho de desempenho dos módulos e maior rendimento nos alto falantes.

Cabos Elétricos

Tem a bitola certa para alimentar o seu sistema é outro ponto essencial, pois, as baterias podem ter energia, mas se os cabos forem mal projetados, ela não vai chegar no módulo.

O posicionamento do módulo em competições, principalmente se tem pouco dinheiro, tem que ser muito bem planejado em relação à posição das baterias, para ter a menor distância possível, utilizando menor comprimento de cabos e oferecendo menor resistência elétrica, mesmo com cabos bem ou super dimensionados.

A metragem de cabo que vai sobrar, podem entrar como segunda via ao utilizar um barramento, para melhorar ainda mais a conexão. Deste modo, quem quer ter maior desempenho, é comum deixar os bornes voltados para os pólos das baterias, não importando se o logo do amplificador fica de cabaça para baixo, por exemplo.

Algum competidores são patrocinados e esbanjam os cabos de alimentação, mas se naõ quer gastar, essa dica é crucial!

Apesar de não ser um erro grave, utilizar cabos com vários metros sobrando na ligação do módulo até o alto falante também pode oferecer perdas, principalmente se a impedância no esquema de ligação final dos alto falantes for baixa.

Neste caso, quando a impedância de saída é baixa, há maior necessidade de utilizar cabos gossos, e se não está atento, a perda será ainda maior.

Por isso, se possui um sistema com muito alto falantes e com grande distância do módulo, como em paredões, na qual não dá para diminuir o comprimento dos cabos, uma dica é sempre começar por ligações em série nos alto falantes, onde: terá impedância mais altas, utilizá-ra uma menor quantidade de cabos inicialmente entre as ligações, e maior facilidade de calculos dos conjuntos até a ligação final, tanto do resultado de impedância, quando no de bitola projetada.

Refrigeração

Outra dica em relação à instalação do módulo, é que é extremamente recomendável uma ótima refrigeração. Seja instando em um local arejado ou utilizando coolers externos para resfriamento. Caso o local seja quente, o módulo trabalha em uma temperatura maior e oferece menor rendimento ao sistema, com maior consumo e menor grave que o ideal, por exemplo.

Solda

Não se utiliza solda nos terminais de conexão no módulo amplificador: o estanho é um material de menor qualidade que o cobre e consequentemente oferece perdas mínimas em relação a conexão direta com o amplificador.

Isso é feito principalmente na alimentação, pois é ali onde temos mais energia, mas o que pode ser feito é a utilização de conectores, o que vai proporcionar também uma instalação mais profissional.

Esse tipo de conexão, sem solda é para quem quer o máximo de desempenho, e o estanho pode oferecer algumas vantagens para uso no dia-a-dia, como maior segurança na conexão, ou melhor acabamento.

Posição da caixa

Outro ponto importante em competições, que algumas vezes são bem esquecidos na utilização no dia-a-dia é o posicionamento da caixa no Carro.

Em carros sedan, por exemplo, se sua caixa trio fica no porta malas, terá grandes perdas, o ideal é tem algum tipo de buraco para o grave invadir a cabine ou se ainda não possui uma caixa, pode tentar caixa slim debaixo do banco, para melhor aproveitamento do grave.